terça-feira, 27 de julho de 2010

Escrevo hoje sobre o Carimbó, rítimo que estou estudando e pesquizando com vontade, pois sou nortísta com orgulho e meus alunos paraenses agradecem! Pindúcáááááá'!!!

Olá galera, estou pesquisando forte os ritmos Nordestinos e do Norte, por dois fortes motivos: Eu amo o lugar onde vivo e porque meus alunos do Estado do Pará, ao contrário dos Amazonenses amam sua região, sua geografia, sua música e sua história; tenho alunos paraenses e eles curtem muito o fato de aprenderem a tocar os rítimos de sua terra!!! Maravilha!!!   Estou amando ter de estudar para passar a eles os rítimos de sua cultura regional, é muito gratificante!!! Enquanto isso eu só tive um aluno até hoje aos longo desses 10 anos lecionando batera há 8 anos atrás que me pediu para lhe ensinar o nosso BOI-BUMBÁ!!! que vergonha para nós Amazonenses!!!

Fazer o que né???

Aí vai tudo sobre o Carimbó!!!

A mais extraordinária manifestação de criatividade artística do povo paraense foi criada pelos índios Tupinambá que, segundo os historiadores, eram dotados de um senso artístico invulgar, chegando a ser considerados, nas tribos, como verdadeiros semi-deuses.



Inicialmente, segundo tudo indica, a "Dança do Carimbó" era apresentada num andamento monótono, como acontece com a grande maioria das danças indígenas. Quando os escravos africanos tomaram contato com essa manifestação artística dos Tupinambá começaram a aperfeiçoar a dança, iniciando pelo andamento que , de monótono, passou a vibrar como uma espécie de variante do batuque africano.






Por isso contagiava até mesmo os colonizadores portugueses que, pelo interesse de conseguir mão-de-obra para os mais diversos trabalhos, não somente estimulavam essas manifestações, como também, excepcionalmente, faziam questão de participar, acrescentando traços da expressão corporal característica das danças portuguesas. Não é à toa que a "Dança do Carimbó" apresenta, em certas passagens, alguns movimentos das danças folclóricas lusitanas, como os dedos castanholando na marcação certa do ritmo agitado e absorvente.










Coreografia:






A dança é apresentada em pares. Começa com duas fileiras de homens e mulheres com a frente voltada para o centro. Quando a música inicia os homens vão em direção às mulheres, diante das quais batem palmas como uma espécie de convite para a dança. Imediatamente os pares se formam, girando continuamente em torno de si mesmo, ao mesmo tempo formando um grande círculo que gira em sentido contrário ao ponteiro do relógio. Nesta parte observa-se a influência indígena, quando os dançarinos fazem alguns movimentos com o corpo curvado para frente, sempre puxando-o com um pé na frente, marcando acentuadamente o ritmo vibrante.






As mulheres, cheias de encantos, costumam tirar graça com seus companheiros segurando a barra da saia, esperando o momento em que os seus cavalheiros estejam distraídos para atirar-lhes no rosto esta parte da indumentária feminina. O fato sempre provoca gritos e gargalhadas nos outros dançadores. O cavalheiro que é vaiado pelos seus próprios companheiros é forçado a abandonar o local da dança.






Em determinado momento da "dança do carimbó" vai para o centro um casal de dançadores para a execução da famosa dança do peru, ou "Peru de Atalaia", onde o cavalheiro é forçado a apanhar, apenas com a boca, um lenço que sua companheira estende no chão. Caso o cavalheiro não consiga executar tal proeza sua companheira atira- lhe a barra da saia no rosto e, debaixo de vaias dos demais, ele é forçado a abandonar a dança. Caso consiga é aplaudido.










Indumentária:






Todos os dançarinos apresentam-se descalços. As mulheres usam saias coloridas, muito franzidas e amplas, blusas de cor lisa, pulseiras e colares de sementes grandes. Os cabelos são ornamentados com ramos de rosas ou jasmim de Santo Antônio. Os homens apresentam-se com calças de mescla azul clara e camisas do mesmo tom, com as pontas amarradas na altura do umbigo, além de um lenço vermelho no pescoço.










Denominação:






A denominação da "Dança do Carimbó" vem do titulo dado pelos indígenas aos dois tambores de dimensões diferentes que servem para o acompanhamento básico do ritmo.






Na língua indígena "Carimbó" - Curi (Pau) e Mbó ( Oco ou furado), significa pau que produz som. Em alguns lugares do interior do Pará continua o título original de "Dança do Curimbó".






Mais recentemente , entretanto, a dança ficou nacionalmente conhecida como "Dança do Carimbó", sem qualquer possibilidade de transformação.










Instrumentos típicos:






O acompanhamento da dança tem, obrigatoriamente, dois "carimbos" (tambores) com dimensões diferentes para se conseguir contraste sonoro, com os tocadores sentados sobre os troncos, utilizando as mãos à guisa de baquetas, com os quais executam o ritmo adequado.






Outro tocador, com dois paus, executa outros instrumentos obrigatórios, como o ganzá, o reco-reco, o banjo, a flauta, os maracás, afochê e os pandeiros. Esses instrumentos compõem o conjunto musical característico, sem a utilização de instrumentos eletrônicos.

Por: RAFAEL MEDEIROS (Amazônica & Hakka).

5 comentários:

  1. Sem duvidas, o Curimbo e uma grande manifestacao cultural e o interessante de tudo e que o povo dar muito valor ate hoje e so sair perguntando nas ruas do interior do Para. Mestre Verequete quando vivo nao dava muito valor para dinheiro ele so queria saber de cantar Carimbo, depois de morto o documentario Chama Verequete ganhou o quiquito do Ouro como melhor documentario. O Carimbo e tao forte que em suas formacoes, nao se diz contituidos de musicos mas de mestres, o rezpeito e muito grande entre os Curimbos.

    Abraco.

    Cabano.

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  2. EU ACHO QUE VC VIROU UM PARAENSE.CUIDADO C/O BAIRRISMO,BOLSO,CUECA,RELOGIO,SE OS PARAENSES SÃO TÃO BONS ASSIM,VAI NADANDO P/LÁ,POIS É BEM PERTO DAQUI,MAS DEIXA OS PEIXES DAQUI,E S POSSIVEL LEVA ELES CONTIGO P/VER SE DESAFOGA MANAUS,QUANTO AO BOI,CONVIDA O BOI KFOURY O BOI GORDO DA REDE DOS BOLAS MURCHAS,E JUNTOS VÃO P/LÁ DANÇAR O CARIMBÓ,SIRIÁ,SIRIMBÓ,CATIMBÓ,E DESEMBOCAM NO MARANHÃO Q/É DE L/A Q VEIO A DUPLA SERTANOJA P/QUI.

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  3. vai tomar no teu teu cú seu cheirador de pó, ao falar de um Paraense, um povo que ama a sua terra!!!

    Vc deve ser um manauara da shopping center que vive as custas do pai, apesar da sua idade, cheira pó, é punk de butique!!!

    SIMPLISMENTE VAI TOMAR NO CÚ DA PUTA DA TUA MÃE!!!

    E FIQUE SABENDO QUE SOU DE MANAUS E AMO A MINHA TERRA AO INVÉS DE ENVERGONHÁ-LA!!!

    FILHO DA PUTA AMANTE DOS ESTADOS UNIDOS!!!

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  4. Se o nosso amigo aqui de cima, que usa as palavras (EU ACHO QUE VC VIROU UM PARAENSE.CUIDADO C/O BAIRRISMO,BOLSO,CUECA,RELOGIO,SE OS PARAENSES SÃO TÃO BONS ASSIM,VAI NADANDO P/LÁ...), está insatisfeito com sua vida aqui na terra, posso resolver seu problema. Mas, lhe digo que o melhor é conversar, discutir, niguém é obrigado a aturar todos as formas culturais mas se for para falar coisas sem sentido, identifique-se, mostre que você está certo e eu estou errado.

    Abraço.

    Fred Cabano.

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  5. gostei muito da sua pesquisa me ajudou no meu trabalho

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